segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A Estréia com o Antí- Herói


1,2,3...VAI!
Post de estréia do blog e como nenhum dos companheiros está disponível e cá estou eu louca de vontade de fazer essa ideia ir pra frente, serei a primeira a postar um texto. Dá licença.  






Nada melhor que começar escrevendo sobre alguém polemico, é, mas não é por isso que escolhi Fidel não, é por que eu gosto mesmo dele, e por que falar de Fidel e seu modo de comandar Cuba, é um caminho interesante de discutir algo que vem permeando a mente e a vida humana.


O que será de Cuba sem Fidel? Temo pelo futuro da Ilha.
É muito difícil falar qualquer coisa sobre Fidel. Acho que ele guarda uma aura carismática para mim, pelo que conseguiu construir e, mais ainda, pelo taNto que conseguiu resistir à interferência estrangeira em seu país. Como soube administrar bem o que poderia ser – e muitas vezes é – considerado um caos. Como conseguiu tornar o povo cubano um povo ímpar no meio dessa massa mundial globalizada.
Mas Fidel é um ditador, e cometeu diversas barbaridades ao longo dos muitos anos em que foi em Cuba o Pai, o Espírito Santo e o Anjo Decaído. Eu não conseguiria viver em Cuba, num regime ditatorial cheio de limitações impostas. Sou preguiçosa demais para isso, egoísta demais: sou da classe média brasileira.
Cuba me remete imediatamente a um tema: liberdade. Todas as minhas discussões com os ferrenhos críticos do governo de Fidel terminam nesse ponto. Mas que liberdade? me pergunto diariamente se tudo o que eu faço é mesmo de minha própria vontade ou se minhas escolhas não são apenas reflexo da cobrança, da expectativa criada sobre mim...Será mesmo que um país capitalista é a forma mais adequada de liberdade?

Esse texto foi escrito originalmente no meu blog pessoal faz algum tempo, e transcrevo pra cá a mesma discussão.

1 comentários:

Luiz Carlos Toffano disse...

Acredito que não existe uma forma adequada de liberdade, somos e seremos sempre influenciados pelo meio em que vivemos. Mesmo que sejamos contra os Paradigmas existentes, de uma forma ou de outra eles irão nos influenciar. Toda cultura tem suas restrições à liberdade, desde as mais primitivas até as mais complexas. Contudo, Creio que não existir uma forma adequada para ser livre, a questão é ter conhecimento e senso critico apurado, para com isso, impor sua opinião, e não ser apenas mais um.

Referindo à liberdade, vale a pena ler a respeito da teoria do Determinismo!

Luiz Carlos Toffano!

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